O problema é o lucro Brasil
Colunista diz que certos importadores adotam margem de lucro de 45% sobre os vinhos
Num texto para o site da importadora Sonoma, o colega Didu Russo elenca o peso dos impostos sobre o vinho no Brasil. O que mais me chamou a atenção não foram as taxas citadas, mas a margem de lucro, segundo ele, de um “importador modesto” em terras tupiniquins: 45%.
Didu não explicita de onde exatamente tirou os números e porcentagens que cita no texto. Mas imagino que ele tenha suas fontes.
Quem é do meio sabe que a maioria dos importadores vende seus vinhos para bares e restaurantes a um preço cerca de 30% menor do que comercializa para pessoas físicas.
O problema do Brasil não se resume a altos impostos, burocracia e péssima infra-estrutura. Sim, tudo isso é verdade. Mas há também o problema do “lucro Brasil”. Ou alguém acha que um lucro dessa porcentagem seria visto como algo normal nos Estados Unidos ou Europa?
Para o serviço ser completo, faltou apenas o Didu dizer qual é a margem de lucro da Sonoma.
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